-->

25/05/2010

Alquimia e seus símbolos

Hail!!!

De volta depois de algum tempo afastado resolvi voltar a postar e dessa vez ao invés de ficar só no Ctrl+C e Ctrl+V resolvi da uma pesquisada e elaborar um texto... reconheço que esta meeiro pois não tinha o costume de escrever, mas com o passar do tempo vou melhorando... Então vamos lá.

Alquimia tem o mesmo significado de química, mas não estou me referindo a química que conhecemos hoje, estou me referindo a uma química transcendental, espiritualista e filosófica bem diferente da que existe hoje.
É uma maneira diferente de ver o mundo, é a arte de trabalhar, modificar e transformar corpos com a ajuda da própria natureza, vai muito além de um ponto de vista material, como pro exemplo transmutar metal em ouro, alquimia transmuta matéria e espírito ao mesmo tempo.
A Alquimia é uma Arte que se utiliza de grande número de símbolos, e por isso mesmo muitas vezes há referencias a ela com o nome de Ars Symbollica. Entre alguns deles estão Caduceu de mercúrio, Ouroboros, hermafrodita ou andrógino e borboleta.

O Caduceu de Mercúrio é o símbolo alquímico da transmutação. Associado aos símbolos superiores de Mercúrio e Vênus, refere-se à criatura, ou seja, o resultado da união entre os pólos feminino e masculino, entre as forças lunares e solares, e o ponto de equilíbrio entre eles. Por estar localizado no centro da figura, também pode ser interpretado como a "coluna vertebral", ou, Kundalini, responsável pela união da energia sexual entre as polaridades.
Entre o século III a.C. e o século III d.C. com o surgimento de uma literatura esotérica chamada hermética, em alusão a HermesTrismegistos. Esta literatura versa sobre ciências ocultas, astrologia e alquimia, e não tem qualquer relação com o Hermes tradicional da mitologia grega. O sincretismo entre Hermes da mitologia grega com Hermes Trismegistus resultou no emprego do caduceu como símbolo deste último, tendo sido adotado como símbolo da alquimia. Da alquimia o caduceu teria passado para a farmácia e desta para a medicina.

Ouroboros (ou oroboro ou ainda uróboro) é um símbolo representado por uma ser pe n te, ou um dragão, que morde a própria cauda. É um símbolo para a eternidade. Está relacion ado com a alquimia, que é por vezes representado como dois animais míticos, mordendo rabo u m ao outro. É possível que o símbolo matemático de infinito tenha tido sua origem a partir desta imagem.

Ref
ere-se a mistura dos princípios femininos e masculinos em um único ser.Esta fusão dos sexos é simbolicamente a criação de um novo ser, um ser divino. Na alquimia, esta imagem é conhecida como REBIS, a união do rei com sua sua abençoada rainha, figura representativa do mercúrio.
Para a alquimia, o Hermafrodita representa Enxofre e Mércurio depois da Conjunção. Rebis (algo que dobra em características) é outra designação para este ponto na alquimia de transformação.





Por fim o símbolo escolhido para representar o blog O Alquímico.

Na alquimia a borboleta passa a assumir um grande papel como simbolo, pois ela consegue passar por diferentes fases ao longo de sua existencia, onde se transforma totalmente (metamorfose) mas sem perder sua essência.

14/03/2010

A criação

Gelo e fogo, foi assim que a vida começou. No sul existe um reino chamado Muspell. Uma região de chamas bruxuleantes e grandes labaredas.
Um local que fervilha e brilha. Ninguém é capaz de permanecer lá, a não ser os lá nascidos. O obscuro Surt vive lá; sentado na região mais distante de Muspell, empunhando sua espada flamejante. Ele já espera pelo fim, quando ele subjugará os deuses e devastará todo o mundo com fogo.
No norte existe um reino chamado Niflheim. Ele está repleto de grandes colunas de gelo e coberto por vastas planícies de neve. No coração desta terra está a fonte de Hvergelmir, e esta é a nascente dos onze rios chamados de os Elivagar: eles são o fresco Svol e Gunnthra o audacioso, Fjorm e o borbulhante Fimbulthul, o temido Slid e o violento Hrid, Sylg, Ylg, o grande Vid e Leipt que corre como o raio, e o gélido Gjoll.
Entre esses reinos havia um grande vazio; ele era Ginnungagap. Os rios que nasciam em Hvergelmir corriam para dentro do vazio. A água neles engrossou e congelou, e os rios se transformaram em gelo. Este gelo começou a pingar e logo formou-se uma geada dentro do vazio.
E assim se tornou toda a parte norte de Ginnungagap, coberta de gelo, um lugar desolado assombrado por rajadas de vento.
Enquanto a parte norte estava congelada, o sul estava derretido e ardente, mas o meio de Ginnungagap estava tão brando quanto o ar numa noite de verão. Lá, o ar morno vindo de Muspell se encontrou com a geada de Niflheim. Eles se misturaram e o gelo derreteu. A vida rapidamente surgiu, e tomou a forma de um gigante. Ele foi chamado de Ymir.
Ymir era um gigante do gelo; e ele era mal por natureza. Enquanto ele dormia, começou a suar. Um homem e uma mulher surgiram de uma poça sob sua axila esquerda, e uma de suas pernas deu a luz a um filho da outra perna. Ymir é o pai de todos os gigantes do gelo, e eles o chamaram de Aurgelmir.
O gelo em Ginnungagap se fundiu cada vez mais, e o fluido tomou a forma de uma vaca. Ela foi chamada Audumla. Ymir se alimentou dos quatro rios de leite surgidos de suas tetas; e Audumla se alimentou do gelo. Ela lambeu o bloco de sal e na noite do primeiro dia os cabelos de um homem haviam surgido do gelo. Audumla continuou a lamber o gelo, e na noite do segundo dia surgiu a cabeça de um homem. Audumla lambeu o gelo novamente, e na noite do terceiro dia um homem completo havia surgido. Seu nome era Buri.
Buri era alto, forte e de boa aparência. Com o tempo ele teve um filho chamado Bor; e Bor desposou uma das filhas de Bolthor, um dos gigantes do gelo. Seu nome era Bestla, e ela deu a luz a três crianças, todas as três homens. O primeiro foi Odin, o segundo Vili e o terceiro Ve.
Tudo isso foi no começo, antes de existirem as ondas do mar, antes do balançar da relva. Não havia nenhuma terra e nenhum céu; apenas Muspell e Niflheim e entre eles Ginnungagap.
Os três filhos de Bor não simpatizavam com Ymir nem com seus gigantes de gelo; com o tempo o ódio por eles cresceu cada vez mais. Por fim eles atacaram Ymir e o mataram. Seus ferimentos eram como grandes fontes, tamanha a quantidade de sangue que jorrava, e tamanha a velocidade, a qual provocou uma enchente que engoliu todos os gigantes; exceto Bergelmir e sua esposa. Eles embarcaram em seu bote - feito do tronco oco de uma árvore - e navegaram através da corrente de sangue.

Odin, Vili e Ve carregaram o corpo do gigante morto sobre os ombros, e o jogaram no meio de Ginnungagap. Foi aí que eles criaram o mundo a partir do corpo de Ymir. Da carne de Ymir eles criaram a terra, e as montanhas de seus ossos; de seus dentes, mandíbula e ossos quebrados eles fizeram as pedras e as rochas. E dos cabelos de Ymir eles criaram as árvores e os arbustos.
Do sangue derramado Odin, Vili e Ve criaram os lagos, rios, riachos e o mar. Depois de terem criado a terra, eles colocaram o oceano num círculo ao redor dela. Está foi uma idéia muito sabia que fariam os homens abandonarem a idéia de cruzar o mar.
O três irmãos ergueram o crânio de Ymir e fizeram o céu a partir dele; e o ergueram de forma que tocasse os quatro cantos da terra. Sob cada uma das pontas do crânio foi colocado um anão, e seus nomes são Norte, Sul, Leste e Oeste. Odin, Vili e Ve pegaram algumas brasas e fagulhas de Muspell e as chamaram de sol, lua e estrelas; eles as colocaram acima de Ginnungagap para iluminarem o céu e a terra. Desta maneira os irmãos deram a cada estrela seu próprio lugar, algumas eram fixas no céu, outras eram livres para seguir o caminho designado a elas.
A terra estava cercada e posicionada dentro do anel do mar profundo. Ao longo da costa os filhos de Bor demarcaram territórios e as deram aos gigantes do gelo e aos gigantes de pedra; e lá, em Jotunheim, os gigantes se assentaram e lá permaneceram. Mas eles eram tão hostis que os três irmãos construíram uma prisão ao redor de uma vasta extensão de terra. Esta região foi criada a partir das sobrancelhas de Ymir, e foi chamada de Midgard. O sol aqueceu as pedras na terra, e o solo era verde e cheio de brotos de alho. Os filhos de Bor também utilizaram o cérebro de Ymir; eles o colocaram no ar e dele criaram todos os tipos de nuvens.Um dia Odin, Vili e Ve estavam andando pela beira da terra, onde a terra encontra o mar. Eles então encontraram dois troncos de árvores que haviam sido arrancados do solo. Os filhos de Bor recolheram os dois troncos e fizeram deles o primeiro homem e a primeira mulher. Odin lhes soprou o dom da vida, Vili lhes deu sentimentos e o pensamento, e Ve lhes deu o dom dos sentidos. O homem foi chamado Ask e a mulher Embla, e a eles foi entregue Midgard, onde poderiam viver. Todas as famílias e nações e raças de homens são descendentes deles.
Um dos gigantes que viviam em Jotunheim, Narvi, tinha uma filha chamada Noite que tinha olhos e cabelos negros e morena como o resto de sua família. Ela se casou três vezes. Seu primeiro marido era um homem chamado Naglfari e seu filho era Aud; seu segundo marido era Annar e sua filha era Jörd; e seu terceiro marido era o esplendoroso Delling que era aparentado com os filhos de Bor. Seu filho era o Dia, e assim como a família de seu pai, era radiante e de bela aparência.
Então, Odin pegou Noite e seu filho Dia e colocou-os em carroças puxadas por cavalos, e os colocou no céu para correrem pelo mundo a cada duas metades de dia. Noite vai sempre a frente e seu cavalo é o sombrio Hrimfaxi. O cavalo de Dia é Skinfaxi, e ele é tão brilhante que ilumina o céu e a terra.
Um homem chamado Mundilfari, que vivia em Midgard, teve dois filhos que eram tão lindos que ele chamou seu filho de Lua e sua filha de Sol; a qual se casou com um homem chamado Glen. Odin, seus irmãos e os sua linhagem, os aesires, se enfureceram com tal ousadia. Eles capturaram os dois irmãos e os colocaram no céu para guiar as carruagens do sol e da lua - os astros feitos pelos filhos de Bor para iluminar o mundo além das fagulhas de Muspell.
Lua vai sempre a frente. Ele guia a lua em seu caminho e decide quando ela cresce ou mingua. Ele não viaja sozinho, como você pode ver ao olhar o céu. Lua pegou duas crianças de Midgard, Bil e Hjuki, cujo pai é Vidfinn. Eles estavam voltando do poço Byrgir, carregando entre eles o barril d’água Soeg usando a vara Simul, quando Lua desceu rapidamente e os levou. Sol está logo atrás. Um de seus cavalos se chama Arvak, porque ele se levanta muito cedo, e o outro é Alsvid porque é extremamente forte. Os aesires colocaram ferro-frio sobre os ombros dos cavalos para mante-los frios. Sol aparece sempre com muita pressa, porque ela é perseguida por Skoll, o lobo que está sempre tentando abocanhá-la e rosnando bem atrás dela. No final ele irá conseguir pegá-la. O lobo que corre a frente a Sol é Hati; ele está atrás de Lua e também irá alcançá-lo no final. Ambos os lobos são filhos de uma giganta que vive na Floresta de Ferro, a leste de Midgard.
Depois que os filhos de Bor fizeram o primeiro homem e a primeira mulher, e colocaram a Noite e Dia, Lua e Sol no céu, eles lembraram dos vermes que se contorciam e abundavam na terra. Eles então lhes deram raciocínio e forma de homem, mas eles vivem sob montanhas e colinas, em grutas e cavernas. Estes homens-vermes foram chamados anões. Modsognir é seu líder, e seu segundo em comando é Durin.
E então a terra foi formada e povoada com homens, gigantes e anões, rodeada pelo mar e coberta pelo céu. Então os filhos de Bor construíram seu reino de Asgard - uma poderosa cidadela, um lugar de planícies verdes e esplendorosos palácios acima de Midgard. As duas regiões estão ligadas pela Bifrost, uma ponte arco-íris flamejante; ela é feita de três cores, com magia e grande habilidade, e ela é extremamente forte. Todos os aesires, os guardiões dos homens, a cruzaram e se instalaram em Asgard. Odin, o Pai todo Poderoso, é o mais velho e poderoso dos deuses. Lá existem doze deuses e doze deusas, e um grande número de outros aesires. E isto foi o começo de tudo o que existe, lembrado ou esquecido, nos quatro cantos do mundo.

E tudo o que existe, em todas as partes do mundos, está sob os galhos da Yggdrasil, a maior de todas as árvores. Ela se eleva acima de tudo; suas três raízes chegam até Asgard, Jotunheim e Niflheim, e sob cada uma há uma fonte d’água. Um falcão e uma águia sentam-se em seus galhos, e o esquilo Ratatosk está sempre correndo, subindo e descendo a Yggdrasil. Veados se alimentam de suas folhas; um dragão está sempre roendo sua raiz, e ela é sempre molhada de orvalho. Ele dá vida a si mesma, ela dá vida aos que estão por nascer. Os ventos a circundam e a Yggdrasil canta e se lamenta. A Yggdrasil sempre foi, é e será.

27/02/2010

Yggdrasill (“Cavalo do Terrível”)

É a melhor das árvores. Yggdrasill é considerado o local sagrado dos Deuses, onde eles mantém seus tribunais. Seus ramos se espalham pelo mundo inteiro e alcança o céu. Essa árvore é sustentada por três raízes que se espalham para mundo longe. Uma dessas raízes está entre os Æsir, outra está entre os hrímþursar onde ficava o Ginnungagap e a terceira está no Niflheimr. A que está entre os Æsir é a fonte de Urðr para onde, todos os dias, os Deuses vão sobre cavalos para manterem seu tribunal de justiça. A fonte dos hrímþursar é a fonte de Mímir, que esconde toda sabedoria e conhecimento. A fonte do Niflheimr é o Hvergelmir onde o dragão Níðhöggr rói a raiz. Nos ramos de Yggdrasill está sentada uma águia muito culta e entre seus olhos está pousado o falcão Veðrfölnir. O esquilo Ratatoskr espalha a discórdia entre a águia no topo da árvore e o dragão Níðhöggr abaixo. Quatro veados comem os brotos da árvore e seus nomes são Dáinn, Dvalinn, Duneyrr e Duraþrór. Junto de Níðhöggr há muitas outras serpentes chamadas de Góinn, Móinn, Grábakr, Grafvölluðr, Ofnir e Sváfnir. As Nornir regam Yggdrasill com a água da fonte de Urðr. Outros nomes de Yggdrasill são: Læraðr,Hoddmímir Holt e Mímameiðr.

Óðinn Blessadur.

Origem Mitológica das Runas


Contam as lendas vikings que os deuses moravam em Asgard, um lugar localizado no topo de Yggdrasil, a Árvore que sustenta os nove mundos. Nesta árvore, o deus Odin conheceu a sua maior provação e descobriu o mistério da sabedoria: as Runas. Alguns versos do Edda Maior, um livro de poemas compostos entre os séculos IX e XIII, cantam esta aventura de Odin em algumas de suas estrofes:

"Sei que fiquei pendurado naquela árvore fustigada pelo vento,
Lá balancei por nove longas noites,
Ferido por minha própria lâmina, sacrificado a Odin,
Eu em oferenda a mim mesmo:
Amarrado à árvore
De raízes desconhecidas.
Ninguém me deu pão,
Ninguém me deu de beber.
Meus olhos se voltaram para as mais entranháveis profundezas,
Até que vi as Runas.
Com um grito ensurdecedor peguei-as,
E, então, tão fraco estava que caí.
Ganhei bem-estar
E sabedoria também.
Uma palavra, e depois a seguinte,
conduziram-me à terceira,
De um feito para outro feito."

Havamal - Verso 138, 139

Esta é a criação mítica das Runas, na qual o sacrifício de Odin (que logo depois foi ressuscitado por magia) trouxe para a humanidade essa escrita alfabética antiga, cujas letras possuíam nomes significativos e sons também significativos, e que eram utilizadas na poesia, nas inscrições e nas adivinhações, mas que nunca chegaram a ser uma língua falada.



Óðinn Blessadur.

24/02/2010

Sumbel, Bragarfull e Minni



Einherjar em Valhala, durante o dia eles Travam batalhas e durante a noites eles comemoram. O primeiro brinde é em honra os Deuses, o segundo é dedicado as promessas e façanhas dos herois e o terceiro é dedicado a memória dos amigos que partiram. Chifres e hidromel para aqueles que dedicaram sua vida a servir Óðinn e que esperam ansiosos cumprir seu papel em Ragnarökr.


“Possa Tú estar a festejar e beber
No Valhalla por uma noite inteira
Antes mesmo que o Deus Kristão
Sequer saiba que tu estejas morto.”

Óðinn Blessadur.

Historia do hidromel segundo a Granideum.


A dádiva do hidromel.

Em seguida, há trégua entre os Esiris e os Vanirs, e como ela levou à dádiva do hiromel de inspiração entre os deuses e homens. Quando as duas companhias de deuses se encontraram para estabelecer a paz, levaram um vazo e todos cuspiram nele; e do conteúdo, criaram o sábio kvasir, que era capaz de responder a todas as perguntas. Kvasir, porem, foi morto por dois anões, que deixaram seu sangue escorrer para três grandes potes, e o misturaram com mel para fazer um nutritivo hidromel. Quem bebesse dele, ganharia o dom da inspiração, e seria capaz de compor poesias e dizer palavras de sabedoria. Mas os maldosos anões, entretanto, foram longe de mais quando mataram um gigante chamado Gilling e sua esposa. O filho do gigante, Suttung, se vingou e prendeu os anões em uma rocha, deixando-os La para se afogar. Se quisessem se salvar, teriam de entregar-lhe o hidromel, e é por isso que se chama a poesia de "Sangue de kvasir" ou "Navio dos anões".

Os deuses queriam obter o precioso líquido dos gigantes, e Odim se encarregou disso. Primeiro, ele afiou as foices dos nove trabalhadores dos campos a tal ponto que eles começaram a brigar pela posse da pedra de fiar, e acabaram cortando a garganta um do outro. Então, ele assumiu o lugar deles e se deixou contratar pelo gigante Baugi, que era irmão de Suttung. O único salário que ele quis foi um gole do maravilhoso hidromel. Baugi concordou, mas chegou à hora do pagamento, seu irmão não queria deixar Odim beber. Odim conseguiu convencer baugi a ajudá-lo. Eles fizeram um buraco na montanha de Suttung vivia; Odim entrou furtivamente na forma de uma serpente. Ele dormiu três noites com a filha de Suttung, e a convenceu a lhe dar três goles de hidromel. Com três goles ele esvaziou os três potes e vou, assumindo a forma de uma águia, de volta aos Esirs, que tinham mais três potes preparados pra ele. Odim cuspiu o hidromel no pote, exceto um pouco que tinha derramando no caminho - conhecido como a cota do provador - e assim a historia é hoje considerada a dádiva de odim e dos Esirs aos homens.


Deuses e Mitos do Norte da Europa H. R. Ellis Davidson

Óðinn Blessadur.

Mitologia


A mitologia de um povo é muito mais que uma coletânea de fábulas ou assustadoras recontadas em estilo articulado às crianças em nossas escolas. É o comentário de homens de uma era ou civilização especifica sobre os mistérios da existência e da mente humanas, seu modelo para um comportamento social e a tentativa de definir, em historia de deuses e demônios, sua percepção das realidades interiores. Podemos aprender muito com as mitologia dos povos antigos, se tivermos a humildade de respeitar estilos de pensamentos muito diferentes dos nossos. Em muitos aspectos podemos ser mais inteligentes que eles, mas não necessariamente mais sábios.


Deuses e Mitos do Norte da Europa H. R. Ellis Davidson

Óðinn Blessadur.